STF versus Forças Armadas: militares que souberam do golpe e nada fizeram devem ser presos? | Anális

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O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a enfrentar um momento crucial, onde a punição do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros militares envolvidos na trama golpista é iminente. Essa situação, que já era esperada nos meios militares, levanta preocupações entre os integrantes do Alto Comando do Exército, especialmente em relação ao julgamento daqueles oficiais que, mesmo cientes do plano para impedir a posse do presidente Lula, nada fizeram.

Como o STF está abordando a situação?

Há uma clara divergência de opiniões no STF sobre esse assunto. O ministro Gilmar Mendes, decano da Corte, classificou os depoimentos de ex-comandantes militares como extremamente graves e afirmou que qualquer indivíduo que tenha participado de reuniões ou obtido informações sobre uma possível ruptura institucional será alvo de processos judiciais ainda neste semestre.

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Os ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes: divisão sobre julgamento dos oficiais. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Qual a posição contrária dentro do STF?

Por outro lado, o ministro André Mendonça e outros magistrados demonstram ser contrários à ideia de que todo militar que tinha conhecimento das intenções golpistas de Bolsonaro e não agiu esteja automaticamente enquadrado no crime de prevaricação e, portanto, sujeito a prisão.

Impacto nas Forças Armadas

Os recentes depoimentos à Polícia Federal expuseram os intricados detalhes da intentona de 8 de janeiro, resultando em um desgaste significativo da imagem das Forças Armadas, especialmente às vésperas do aniversário de 60 anos do golpe de 31 de março de 1964. Isso motivou a defesa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe a candidatura de militares da ativa a cargos eletivos por parte do comandante do Exército, general Tomás Paiva.

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O general Braga Netto chamou o então comandante do Exército Freire Gomes de "cagão" e disse que Tomás Paiva parecia "PT desde criancinha". Foto: Gabriela Biló/Estadão

No desenrolar dos acontecimentos, o Superior Tribunal Militar (STM) deverá analisar a situação dos oficiais, inclusive alguns de alta patente, e adotar medidas disciplinares. Dentre os militares sob escrutínio está o general Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente de Bolsonaro em 2022.

Próximos passos e desdobramentos

Mensagens obtidas pela Polícia Federal revelam a postura de Braga Netto frente aos acontecimentos, incluindo o seu envolvimento em incentivar ataques nas redes sociais a outros militares. Enquanto o desenrolar dos fatos promete mais revelações, fica evidente que a trama para o golpe não foi um acontecimento repentino, mas sim um plano em curso desde 2020.

Ao refletirmos sobre essas questões, é fundamental investigar a fundo para evitar que erros do passado se repitam no futuro. A transparência e a justiça devem prevalecer para garantir a estabilidade institucional e o respeito à democracia.

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